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Fotos: Amaro Elias
Os últimos momentos da vida de Jesus Cristo foram retratados no espetáculo “A Paixão de Cristo”, em Pouso Alto. Em um dos maiores teatro a céu aberto do sul de Minas, a encenação foi realizada com muito profissionalismo, fé e devoção. Devido à chuva na Sexta-Feira Santa, a encenação do quadro vivo teve sua data alterada para o dia 9 de abril.
A encenação do quadro vivo é um bem registrado do Patrimônio Cultural de Pouso Alto e há 45 anos vem revivendo junto aos pousoaltenses e visitantes “A Paixão de Cristo”. Há dois anos a encenação é realizada no pátio da Santa Casa, sendo considerado o maior teatro a céu aberto do Sul de Minas. Foram 150 atores que atuaram no teatro e entre eles alguns estão desde a primeira apresentação, como o senhor “Baiano”, que nesses 45 anos de espetáculo já reviveu os apóstolos de Cristo, entre eles Judas Iscariotes. O senhor Luiz Alexandre foi o percussor de todo esse projeto. Hoje quem está a frente desse projeto é Wellington Kajuru, que trouxe um novo molde ao espetáculo e também já interpretou, sendo soldado e o diabo. Atualmente, Kajuru é o presidente e diretor do grupo teatral São Francisco de Assis.
A encenação contou com a participação de atores vindos de Baependi e São Lourenço, além da participação de membros da comunidade pousoaltense, como algumas das integrantes do grupo “Viva Melhor”, representando as santas mulheres, e os integrantes do grupo de Jovens, interpretando com muita ênfase no espetáculo. Em cinco palcos e três cenários naturais, o ambiente de Jerusalém foi belamente retratado, dando maior realidade aos atos, sendo ornamentado pelo grupo CEAAPA, de Pouso Alto.
A encenação conta com importantes apoiadores em sua realização no comércio local, como Como Engenharia e Nata Odontologia, além do Patrimônio Cultural, Câmara e Prefeitura Municipal de Pouso Alto e da Prefeitura Municipal de São Sebastião do Rio Verde. O espetáculo foi esplêndido e merecedor de muitos aplausos. Que o projeto continue emocionando e levando essa linda mensagem de amor a todos.
Por Wellington Kajuru